quinta-feira, 25 de março de 2010

Reforma no sistema de saúde americano

Foi finalmente aprovado pelo congresso, o projecto que assegurará a mais de 32 milhões de norte-americanos, até então "condenados" pela camada económica em que se encaixam, o acesso a cuidados médicos.

A criação do Cerviço Nacional de Saúde, é algo que incomoda não apenas os conservadores Republicanos, mas acima de tudo, as seguradoras que irão ver-se obrigadas a competir entre elas, garantindo um serviço justo e eficaz, com preços acessíveis e não-discriminatórios. Basicamente, vão ser obrigadas a começar a agir como seguradoras de saúde e não como porteiros de discoteca.

O novo pacote de leis, será ainda submetido ás habituais burocracias e claro ás contínuas contestações por parte de quem votou contra, mas, tudo indica que a América ultrapassou um sistema que representava, na minha opinião, uma das maiores vergonhas para o país mais influente do mundo e violava um dos mais básicos direitos do homem- O direito a saúde.

terça-feira, 23 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

A homenagem ao Snake

Contra todas as preces da comunicação social que chegou a sugerir a existência de um secreto plano de retaliação. E após uma semana de sensacionalismo que só serviu para desviar a atenção do que é realmente importante- A morte de mais um inocente por abuso policial, decorreu hoje, pacificamente e da qual me orgulho, a homenagem ao Snake.




R.I.P. Snake

terça-feira, 16 de março de 2010

Estou apaixonada por esta música

Com muito Soul, Dino-Mamã.




Nha Cretcheu Mamã

sábado, 13 de março de 2010

"And The Oscar Goes To....... EVERYBODY"

Neste momento, estou de pijama, a fazer a cara que me apetece, a andar pela casa da maneira que me apetece, a mexer-me como me apetece, a comer e arrotar sem pedir licença porque me apetece, e é isso que as pessoas fazem quando estão totalmente á vontade. Coisa que só acontece na plenitude, quando estamos totalmente sós.

- "Fala por ti, eu fico totalmente á vontade quando estou com quem amo!"

Não. Honestamente, se fizesses todas as "porcarias" que fazes (que toda a gente faz), na presença do teu amado/a.......
Acredita, ele/a não quer conhecer esse teu lado.
A não ser que só tenhas um lado, o significaria que nunca te dás permissão para seres tu, nem quando estás sozinha/o.

Não estou a dizer que nos tornamos pérfidos uma vez em contacto com outras pessoas, aliás, acredito piamente que uma relação saudável depende do quão á vontade e vulneráveis somos capazes de nos entregar a quem nos ama.
Digo, que há uma tendência natural no ser humano para agir conforme a personagem sempre que há público.

Pensem na pessoa mais engraçada que conhecem, aquela que traz sempre boa disposição ao grupo e tem sempre algo de hilariante para contar.
Agora imaginemos uma situação de conflito entre duas das pessoas do grupo, o que resulta numa atmosfera pesada. Ninguém fala e instala-se aquele ambiente. É nesse momento, que a personagem "engraçado", porque tem perfeita noção do seu papel no grupo, pensa rapidamente em algo e solta uma piada. De preferência das mais chocantes para reanimar até os que discutiram.

Mais uma vez, não estou a insinuar que o personagem "engraçado" não é genuinamente engraçado, o que digo, é que a graça dele não foi genuína. Podemos encontrar isto todos os dias e em várias situações.

Não há nada mais engraçado do que ir á discoteca e ficar num canto a observar todos os engraçados.

No grupo delas, destaca-se a minha preferida; a engraçada que encarna o papel Gostosa De Morrer: É sem dúvida a mais fácil de identificar; anda sempre cerca de um metro á frente das outras, passa 50% do seu tempo na casa de banho e sai sempre de lá com cara de mais gostosa ainda.
Depois, temos a engraçada Gordinha, que enfiou na cabeça que, por ser gordinha só lhe cabe mesmo papel de engraçada.
Por fim, A Dona Do Carro, que normalmente é a menos engraçada mas que impõe respeito por razões óbvias.
No grupo deles, passa- se mais ou menos o mesmo, com a diferença de que o Gostoso não se destaca necessariamente pelo físico, mas por outra coisa qualquer, igualmente superficial, mas outra coisa qualquer.

Claro, como todo o bom filme, é provável que os actores principais se encontrem no fim e vivam felizes para sempre.

Atenção, nada tenho contra o papel destes engraçados, até porque são normalmente muito bem desempenhados na sociedade.
Referi-me a eles, apenas por serem os que melhor evidenciam que somos todos actores do único filme realizado sem custos.